Empirimos e racionalismo

O empirismo e o racionalismo

O empirismo é a corrente filosófica que reconhece a experiência como única fonte válida de conhecimento. Dessa forma, toda idéia deve ter um correspondente na realidade. Esse pensamento encontra oposição no dos racionalistas, que acreditam que a razão é a única fonte segura para se chegar ao conhecimento de algo. Tanto o empirismo quanto o racionalismo refletiam com o objetivo de dar ao discurso filosófico uma base, a qual a filosofia medieval havia perdido. A preocupação de ambas as correntes era saber o que se podia conhecer, e, ainda mais, como se podia conhecer. Dois filósofos significativos da corrente empirista foram John Locke e David Hume, e, da corrente racionalista, René Descartes. Para os empiristas, a idéia de algo se forma quando possuímos diversas experiências em comum, que o cérebro acaba associando, criando um nome para denominá-las; isso recebe o nome de nominalismo, o qual não diz respeito a uma realidade em si, mas apenas aquilo a que as impressões se referem. Há a valorização da experiência, em detrimento do puro pensamento, subjetivo demais para se chegar a algum conhecimento verdadeiro. Os racionalistas, no entanto, partem do pressuposto de que há verdades inatas, que precedem a existência. Assim, cabe ao homem acessá-las e reconhecê-las através da razão. Isso por que a realidade é por demasiado dubitável, cheia de mudanças, e estas impediriam a formação de um conhecimento seguro a respeito de algo. John Locke se propôs, em seu “Ensaio sobre o Entendimento Humano”, a investigar como é que o homem chega a possuir as idéias. Ele supôs que a mente fosse um papel e branco, e que a partir da experiência surge todo o conhecimento humano, através das observações que a pessoa faz dessas sensações obtidas e alojadas em seu interior. A fonte do conhecimento propriamente dita seria a experiência, mas é através de outro fator essencial, a observação, é que se torna possível fazer com que a experiência seja