Fichamento: O Contador de Histórias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. 10a ed. São Paulo. Ática, 1999.
O trabalho da autora baseia-se em suas experiências como professora e no gosto pela arte de contar histórias, aprendendo assim com as crianças que “como toda arte, a de contar histórias também possuí segredos e técnicas [...] mas pode ser desenvolvida, cultivada, desde que se goste de crianças e se reconheça a importância da história para elas” (p.9).
No primeiro capítulo intitulado Escolha da história a autora orienta como escolher as histórias para os diferentes públicos em diferentes idades e situações socioeconômicas, levando em consideração também o gosto do contador de histórias, uma vez que, “a escolha da história funciona como uma chave mágica e tem importância decisiva no processo da narrativa” (p. 20).
Neste mesmo capítulo segundo a autora “a história também é assimilada de acordo com o desenvolvimento” (p.15), desta forma ela apresenta as fases de desenvolvimento para a escolha das histórias classificando-as em: fase pré-mágica (até os 3 anos), fase mágica (de 3 à 6 anos), idade escolar (dos 7 anos em diante) e ouvinte peculiar (crianças com algum problema e/ou situação especial). Coelho acrescenta que:
Os livros técnicos de literatura tratam com destaque aspectos básicos referentes a seleção, enquanto nossa abordagem pretende enfatizar a importância de saber escolher o que contar, tendo em vista a quem e o ambiente onde se irá contar (p.19).
Já no segundo capítulo, Estudo da história infantil, traz a importância de entender a essência da história através de um estudo sistematizado do elementos da narrativa (introdução, conflito, enredo, clímax) para que o contador possa apresentá-la perfeitamente. Para a autora:
Quem se propõe a contar uma história e a estuda tendo em vista as características dos elementos que a compõem, adquire maior confiança,