Fichamento - O caso dos exploradores de caverna
Cinco homens membros da Sociedade Espeleológica - uma organização amadorística de exploração de cavernas, penetram no interior de uma caverna. Já distantes da entrada da caverna, infelizmente, ocorre um desmoronamento que bloqueia a única abertura. Logo, com a demora no retorno de tais homens, uma equipe de socorro da Sociedade foi enviada ao local para libertá-los.O resgate se torna complicado, dado as condições da caverna. Conforme a equipe de resgate ia realizando seus trabalhos, surgem outros desmoronamentos, inclusive um dos quais matou 10 homens.
Os exploradores haviam consigo um rádio transmissor, do qual usaram-no para comunicar-se com a equipe de resgate. Já no vigésimo dia, indagaram à equipe de resgate quanto tempo mais levariam para serem libertados. Os engenheiros responsáveis responderam que precisavam de mais 10 dias com a condição de que não houvesse mais deslizamentos. Indagaram os exploradores, então, sobre a possibilidade de subsistirem sem alimento por mais 10 dias, onde o presidente da comissão respondeu que havia pouquíssimas possibilidades de vida sob essas condições. Após oito horas de silêncio, os exploradores voltam ao rádio, e Whetmore, falando em nome dos demais, questionou se era possível a sobrevivência por mais 10 dias caso se alimentassem da carne de um deles. O presidente, a contragosto, respondeu afirmativamente. Whetmore questionou se seria aconselhável decidirem quem seria sacrificado por sorteio, onde nenhum médico, juiz, padre ou qualquer outro membro da Sociedade atreveu a responder-lhe.
A partir de então, não obtiveram mais nenhuma mensagem dos exploradores, o que se supôs, erroneamente, que as pilhas tinham descarregado. Quando os homens foram finalmente libertos, soube-se que no trigésimo terceiro dia, Whetmore foi assassinado e servido de alimentos aos demais.
Das declarações dos acusados, evidenciou-se que Whetmore foi quem propôs que