Fichamento "A estrutura das revoluções cientificas"
Autor: Tomas S. Kuhn
Aluno: Alain Lennart Flandes Gómez
Kuhn, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 262 p. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. Título original: The Structure of Scientific Revolutions. Data de publicação original: 1969.
Ideia central do texto
Thomas S. Kuhn fez pós-graduaçao em Física teórica, período durante o qual passou a interessar-se por Historia da Ciência e Filosofia. Nesse período, atuando como Junior Fellow da Society of Fellows da Harvard University, Kuhn apreciou mais detidamente as questões relativas a Historia da Ciencia, tendo como resultado o livro “A Estrutura das Revoluções Cientificas”, que o próprio autor denomina de ensaio, publicado no ano 1962.
No ensaio escrito, Thomas S. Kuhn discute como as ciências naturais, especialmente a Física de onde obtém a maioria dos numerosos exemplos apresentados no livro, atingem o progresso cientifico. Kuhn argumenta que os períodos de acumulação gradativa de conhecimento pela comunidade cientifica, denominados por ele de ciência normal, são interrompidos ou intercalados por períodos da chamada ciência extraordinária, quando os “paradigmas” científicos são questionados e revistos através das “revoluções cientificas”. Neste caso, a ciência evolui tanto de forma acumulativa, nos períodos de ciência normal, quanto aos saltos, quando ocorrem as revoluções cientificas.
Ideais parciais
Paradigma: realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, oferecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” (KUHN, 1975, p. 13).
Ciência normal: Pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas. São reconhecidas pela comunidade cientifica por algum tempo.
Pré-requisitos para a ciência normal: Comprometimento e o consenso aparente, isto é a continuação de uma tradição de pesquisa determinada.
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