Fichamento da Obra “A estrutura das revoluções científicas” de KUHN, Thomas S.
Objetivos da obra
A História da Ciência
No início de sua obra o autor nos remete a História da ciência, sendo esse um dos objetivos de estudo dessa obra. Para ele:
“Se a história fosse vista como um repositório para algo mais do que anedotas ou cronologias, poderia produzir uma transformação decisiva na imagem de ciência que atualmente nos domina”. (p 19)
Destaca o autor que é nessa disciplina que se encontra os detalhes produção cientifica de uma determinada comunidade:
(...) a História da Ciência torna-se a disciplina que registra tanto esses aumentos sucessivos como os obstáculos que inibiram sua acumulação. Preocupados com o desenvolvimento cientifico, o historiador parece então ter duas tarefas principais. De um lado deve deter¬minar quando e por quem cada fato, teoria ou lei cientifica contemporânea foi descoberta ou inventada. De outro lado, deve descrever e explicar os amontoados de erros, mitos e superstições que inibiram a acumulação mais rápida dos elementos constituintes do mo-derno texto científico. (p.20)
Kuhn descreve, que nos últimos anos, alguns historiadores estão encontrando mais dificuldades para cumprir com suas tarefas, determinadas pelo conceito de desenvolvimento –por – acumulação. Discorre, que “Talvez a ciência não se desenvolva pela acumulação de descobertas e invenções individuais”. (p. 21)
Desta forma, quando os historiadores dedicam-se ao estudo de uma concepção ou teoria científica percebem que para a época eram tão científicas quanto as teo¬rias e concepções que temos hoje:
“Quanto mais cuidadosamente estudam, digamos, a dinâmica aristotélica, a química flogís¬tica ou a termodinâmica calórica, tanto mais certos tornam-se de que, como um todo, as concepções de natureza outrora correntes não eram nem menos cientificas, nem menos o produto de idiossincrasias do que as atualmente em voga”. (p.21)
Podemos perceber o