Fichamento de A Rota da Ciência Normal de A Estrutura das Revoluções Científicas de Thomas Kuhn
DICIPLINA DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ADEMAR BORGES PEREIRA NETO
A Rota Para a Ciência Normal (pp. 29 – 42). Primeiro capítulo.
KUHN, Thomas S.. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1998.
Kuhn demonstra ao longo do capítulo que o desenvolvimento da ciência esta em certo sentido aliada a sua especialização e que a construção de paradigmas universalmente aceitos são necessários a construção dessa especialização científica.
Ele trabalha com o conceito de “ciência normal” para a defesa dessas idéias, segundo ele a “ciência normal” é um estudo esquematizado que se faz em acordo com uma tradição teórica precedente. Quer dizer que as pesquisas científicas serão orientadas por paradigmas aceitos por uma dada comunidade científica.
Esses paradigmas aos quais faz referencia seriam uma linguagem em comum de um determinado grupo, de uma determinada comunidade científica, como, por exemplo: Astronomia Ptolomaica e Astronomia Aristotélica. Os indivíduos que partilham desses paradigmas dificilmente entraram em forte contradição lógica ou conceitual, pois partilham da mesma orientação básica para se resolver um determinado problema ou encetar uma pesquisa. Esse partilhamento de orientação de pesquisa é a condição para o surgimento da ciência normal, quer dizer, para a continuação de uma tradição de pesquisa. Atualmente os manuais de ciência cumprem bem a função de apresentar de maneira geral os problemas, conceitos, idéias, áreas e aplicações práticas de um campo da ciência.
Segundo Kuhn a aquisição de um paradigma para a orientação de suas pesquisas é um grande avanço para qualquer campo científico. Ele defende essa posição numa exposição sobre a evolução com conceito de luz, a primeira vez que se esboçou um paradigma para a luz foi através de Newton, à luz é composta de corpúsculos da matéria, esse paradigma foi superado por outros até se chegar à concepção de luz aceita atualmente de luz