Fichamento a estrutura das revoluções científicas.
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO – PPGTUR
Disciplina: Teoria do Turismo
Docente: Kerlei Eniele Sonaglio
Discente: Marília Barbosa Gonçalves
Kuhn, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 262 p.
CAPÍTULO 1 – A ROTA PARA CIÊNCIA NORMAL
• O autor inicia o texto trazendo o conceito de “Ciência Normal” o qual afirma em seu ensaio ser a:
Pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realizações científicas passadas. Essas realizações são reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica específica como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior. (KUHN, 19, p. 29)
• Kuhn lembra que o estudo dos paradigmas é o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde. É nela que o estudante reúne-se a “homens que aprenderam as bases de seu campo de estudo a partir dos mesmos modelos concretos, sua prática subsequente raramente irá provocar desacordo declarado sobre pontos fundamentais.” (KUHN, 1975, p. 30)
• Ao formar e/ou adquirir um paradigma e seu tipo de pesquisa demonstra a maturidade dentro de qualquer campo científico.
• “Na ausência de um paradigma ou de algum candidato a paradigma, todos os fatos que possivelmente são pertinentes ao desenvolvimento de determinada ciência têm a probabilidade de parecerem igualmente relevantes.” (KUHN, 1975, p. 37).
• É entendido que para que um possível paradigma seja aceito ele deve superar os demais, isso não quer dizer que necessariamente ele vai responder à todos questionamentos levantados, mas suprirá a maioria. Mesmo por que o homem nunca está totalmente satisfeito com as respostas que lhes são apresentadas, assim, a cada pergunta respondida, ele fará outra.