Fichamento transversalidade
“No conjunto da crise global, que caracteriza nosso histórico momento atual, a ambiental é a mais complexa porque se origina não só como conseqüência do modelo civilizatório dominante, mas também que agrava, dentro de um ciclo danoso, os impactos negativos da própria globalização.” (pg. 13)
“A problemática ambiental começa a aparecer, no horizonte das preocupações do homem moderno, a partir da década dos setenta, com a advertência da extinção das espécies, os graves problemas da contaminação, a presença de resíduos tóxicos, [...]. E é com isso, ao tomar consciência de que a natureza não é inacabável e infinita, que começa a constituir-se o primeiro campo de significações para desencadear um processo de mudança.” (pg. 15)
“No período inicial de estudos sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento que antecedeu a Conferencia de Estocolmo, em 1972, multiplicaram-se as tomadas de posição categorias, [...] em favor de uma ou de outra, das seguintes teses: Economismo selvagem – a deteriorização do Meio Ambiente constitui uma conseqüência inevitável do crescimento econômico [...]. Ecologismo sem limites – a desconfiguração do planeta, as modificações irreversíveis do clima, [...] põem em perigo a sobrevivência da civilização, [...] até tal ponto que seria melhor sacrificar o crescimento em favor do Meio Ambiente [...] e estimular o retorno dos cidadãos ao campo.” (pg 16)
“O grande mérito da conferencia de Estocolmo foi de invalidar as posições tanto dos partidários do crescimento selvagem como do crescimento zero. O fundamental é a harmonização dos objetivos econômicos e sociais com uma gestão ambiental prudente dos recursos e do meio. [...]” (pg 16)
“A crise ambiental do século XX é uma crise planetária, uma crise de conhecimento e de formas de conhecimento; um desafio à interpretação do mundo. [...] A nova ciência transdisciplinar, uma “ciência com consciência”, na expressão de Morin (1984), vem