Comunicação

Comunicação como direito humano

A comunicação tem importância fundamental na organização de uma sociedade. Assim, a concentração da produção da comunicação de massas nas mãos de poucos adquire centralidade na definição da conjuntura, na geração de novas necessidades de consumo e de manutenção de políticas econômicas e na tentativa de produção de consensos sobre temas importantes para a sociedade.
A história dos direitos humanos, mais que se confunde, é produto das lutas históricas dos trabalhadores. Reconhecer a comunicação como direito que deve estar disponível a todos é estratégico para democratizar acesso, produção, divulgação de informações, interferindo na construção de uma sociedade de efetiva promoção de direitos.
As descobertas realizadas no campo da comunicação alteraram o modo de vida de populações, ditaram costumes, necessidades de consumo, mudaram noções de tempo e espaço, interferiram em modelos políticos e definiram governantes em várias partes do mundo, os meios de comunicação de massa tiveram papel importante para o desenvolvimento cultural, profissional e ideológico de diversas populações. O surgimento da imprensa escrita, do rádio, do telefone, da televisão, do cinema, da internet e de outros instrumentos de comunicação está entre os fatos que marcaram os séculos XIX e XX e a história da humanidade. Hoje é possível ter acesso a um produto cujas matérias-primas e diferentes componentes são produzidos em vários locais do planeta. O transporte e a comunicação ágil criam experiências econômico-político-culturais vivenciadas por cada indivíduo.
No Brasil, um exemplo de toda a influência da mídia, certamente, são as organizações Globo. Seu papel no apoio a diferentes governos e a não divulgação fiel aos fatos das ações dos movimentos sociais já fizeram que a rede Globo fosse premiada por palavras de ordem em diversas manifestações públicas (como “fora rede globo, o povo não é bobo!). O predomínio de ações ideológicas conservadoras da Rede Globo