Políticas culturais entre o possível e o impossível
Fichamento do texto:
RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais entre o possível e o impossível. Salvador, CULT / EDUFBA, 2007.
Políticas culturais entre o possível e o impossível
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1. “Os estudos de políticas culturais no Brasil, [...] tem se caracterizado, em geral, pela análise empírica de experimentos efetivos de políticas culturais, desenvolvidas em espaços e tempos determinados.” (p.1).
2. Conformações da cultura contemporânea.
2.1. “[...]a transversalidade da cultura: consubstanciada em práticas, políticas e em estudos da sociedade contemporânea. A cultura adquire, dessa maneira, um lugar singular e revelante na atualidade.” (p. 2).
2.2. “A profileração de estudos, políticas e práticas culturais que articulam cultura e identidade, cultura e desenvolvimento, cultura e uma diversidade de outros dispositivos sociais, apenas confirmam o espaço e o valor adquiridos pela cultura nos tempos contemporâneos.’’ (p. 2).
2.3. “Com a modernidade temos a autonomização (relativa, é claro) do campo cultural em relação a outros domínios societários, notadamente a religião e a política. Tal autonomização [...] implica na constiuição da cultura enquanto campo singular, o qual articula e inaugura: instituições, profissões, atores, práticas, teorias, linguagens, símbolos, ideários, valores, interesses, tensões e conflitos, como sempre assinalou Pierre Bourdieu em seus textos acerca da cultura.” (p. 2).
2.4. “[...] simultânea a sua autonomização relativa, temos uma politização da cultura. Isto é, a cultura, em conjunto com outras esferas sociais, passa a ter significado para uma política que deixa de ser legitimada pela referência ao transcendente, em uma acentuada submissão ao registro religioso. [...] Com o declínio da religiosidade como eixo de legitimação da política, a cultura passa a ser uma