Contabilidade
Keucilene de Jesus Silva
Prof. – Osir Afonso Tessari
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Bacharel e Ciências Contábeis (CTB 0123) – Contabilidade Básica
30/11/2012
RESUMO
Dentre várias situações apresentaremos duas formas através das quais um alto grau de endividamento, tanto interno quanto externo, podem fazer com que decisões de Política Monetária possuam efeitos perversos. Por efeitos perversos entendem-se, em geral, efeitos inflacionários das altas de juros. Na primeira, argumentamos que um elevado grau de endividamento público pode provocar um efeito perverso sobre a eficácia da política monetária como instrumento de controle da inflação, na medida em que gera desconfiança. Na segunda, o efeito perverso é decorrente não do nível de endividamento público, mas sim do endividamento privado externo, na medida em que esta variável pode intensificar a magnitude do efeito contra-cíclico da taxa de câmbio.
Palavras-chave: Dívida Pública; Economia; Estabilidade Financeira; Inflação.
1 INTRODUÇÃO
Afirmações de Pastore (2000) afirmam que os países dependentes enfrentam fortes dificuldades para defender a estabilidade financeira interna e a moeda nacional no contexto de elevada mobilidade de capitais e desregulamentação financeira internacional. A gestão macroeconômica em nossos países está colocada diante de desafios consideráveis neste terreno, diante da vulnerabilidade externa que sempre caracterizou as nossas economias. Algumas experiências recentes ressaltam o papel decisivo da flexibilidade não apenas na política cambial, mas também no manejo das finanças públicas, ao lado da capacidade de intervenção do banco central, inclusive para colocação de dívida pública no sistema financeiro doméstico.
2 DESENVOLVIMENTO
Segundo Garcia (2001) o endividamento do setor público brasileiro tem apresentado um crescimento significativo ao longo dos últimos meses. Após ter