| Kuhn, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas/ Thomas S. Kuhn; tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva: 2007 | Introdução: Um papel para a históriap.19 | *O objetivo de Thomas Kunh em “A Estrutura das Revoluções Científicas” é esboçar um conceito de ciência bastante diverso que pode emergir dos registros históricos da própria atividade de pesquisa. | p.25 | “Os exemplos mais óbvios de revoluções científicas são aqueles episódios famosos do desenvolvimento científico que, no passado, foram frequentemente rotulados de revoluções | 1 - A Rota para aciência normalp. 29 | *No que chama de ensaio, Thomas Kuhn inicia sua obra definindo “ciência normal” como a “...pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realizações científicas passadas. Essas realizações são reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica específica como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior.” | p.30 | *Para exemplificar, o autor cita clássicos como os Principia e a Óptica de Newton, a Química de Lavoisier dentre outras obras que serviram para definir implicitamente os problemas e métodos legítimos de um campo de pesquisa para gerações posteriores de praticantes da ciência. *Kuhn refere-se a “paradigma” como um termo estreitamente relacionado com a “ciência normal”. Com o termo “paradigma”, sugere exemplos aceitos na prática da ciência – exemplos que incluem lei, teoria, aplicação e instrumentação. O estudo dos paradigmas, segundo Kuhn, “é o que prepara basicamente o estudante para ser membro de uma comunidade científica determinada na qual atuará mais tarde.”*O autor observa que “Homens cuja pesquisa está baseada em paradigmas compartilhados estão comprometidos com as mesmas regras e padrões para a prática científica” | p.33 | *Para ilustrar, cita a história da pesquisa elétrica na primeira metade do sec XVIII, a qual proporciona um exemplo mais concreto e conhecido de como uma ciência se desenvolve antes de