Fichamento texto Comunidades Imaginadas
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ
Fichamento do texto “Comunidades Imaginadas” (ANDERSON, Benedict) desenvolvido durante a disciplina História da Comunicação como parte da avaliação referente ao semestre 2014.1
Professor(a):
RIO DE JANEIRO
2014
Introdução (pp. 26 - 34).
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas ; reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo, Companhia das Letras - 2008
“Desde a Segunda Guerra Mundial, todas as revoluções vitoriosas se definiram em termos nacionais – a República Popular da China, a República Socialista do Vietnã e assim por diante – e, com isso, se firmaram solidamente num espaço territorial e social herdado do passado pré-revolucionário” (p. 27-28)
“A realidade é muito simples: não se enxerga, nem remotamente, o “fim da era do nacionalismo”, que por tanto tempo foi profetizado. Na verdade, a condição nacional [nation-ness] é o valor de maior legitimidade universal na vida política dos nossos tempos” (p.28)
“Tanto a nacionalidade (...) quanto o nacionalismo são produtos culturais específicos. Para bem entendê-los, temos de considerar, com cuidado, suas origens históricas, de que maneiras seus significados se transformaram ao longo do tempo, e por que dispõem, nos dias de hoje, de uma legitimidade emocional tão profunda.” (p.30)
“É exemplar que até um estudioso tão simpático ao nacionalismo quanto Tom Nairn possa, mesmo assim, escrever que: “O nacionalismo é a patologia da história do desenvolvimento moderno, tão inevitável quanto a neurose no individuo, e que guarda muito da mesma ambiguidade de essência, da tendência interna de cair na loucura, enraizada nos dilemas do desamparo imposto à maior parte do mundo (o equivalente do infantilismo para as sociedades), sendo em larga medida incurável” (p.31)
“Dentro de um espírito antropológico proponho a seguinte definição de nação: uma