Fichamento do livro Comunidades Imaginadas, de Benedict Anderson
Instituto Multidisciplinar
Nome: Débora Alves dos Santos
Curso: Turismo – 1º Período
Disciplina: Tópicos de História
Professor: Alexandre Lazzari
Fichamento do texto: ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo.
“[...] os movimentos e Estados marxistas tenderam a tornar-se nacionais não apenas na forma, mas também na substância, isto é, nacionalistas. Nada indica que essa tendência não persistirá.” (p.10 e 11).
“Porém, se os fatos são evidentes, sua explicação continua sendo tema de uma disputa há muito tempo existente. Nação, nacionalidade, nacionalismo - todos têm-se demonstrado difíceis de definir, quanto mais de analisar.” (p. 11).
“A teoria do nacionalismo representa o grande fracasso histórico do marxismo.” (p. 11).
“Seria mais exato dizer que o nacionalismo tem se revelado uma incômoda anomalia para a teoria marxista e, exatamente por essa razão, tem sido amplamente evitado, mais do que enfrentado.” (p.12).
“[...] tanto a teoria marxista quanto a liberal têm-se debilitado em um tardio esforço ptolomaico para "salvar o fenômeno"; e que se requer, com urgência, uma reorientação de perspectiva num espírito por assim dizer copernicano." (p. 12).
“Se habitualmente parece arbitrária a maneira como um homem morre, sua mortalidade é inevitável. A vida humana é cheia desse tipo de associação entre necessidade e acaso. Estamos todos cientes da contingência e inevitabilidade de nossa herança genética particular, de nosso sexo, da época em que vivemos, de nosso potencial físico, de nossa língua materna, e assim por diante.” (p. 18).
“[...], na Europa ocidental, o século XVIII assinala não apenas o raiar da era do nacionalismo, mas também o crepúsculo das modalidades religiosas de pensamento. O século do Iluminismo, da secularidade racionalista, trouxe consigo suas peculiares trevas modernas. Com o refluxo da fé religiosa, não desapareceu o