Fichamento Tempo Disciplina De Trabalho E Capitalismo Industrial
CAHL - Centro de Artes, Humanidades e Letras
Discente – Jackson Oliveira Santos
História 1º Semestre
THOMPSON, E.P. Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial. In: Costumes em Comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1998. PP 267-304.
1.0 Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial.
1.1 É lugar comum que os anos entre 1300 e 1650 presenciaram mudanças importantes na percepção do tempo no âmbito da cultura intelectual da Europa Ocidental. (Página 268)
(A partir daí começou a surgir à percepção do tempo. Começou também acontecer à difusão do relógio no século XVI em diante.)
1.2 À medida que o século XVII avança, a imagem do mecanismo do relógio se expande, até que, com Newton, toma conta do universo. (Página 268)
1.3 É bem conhecido que, entre os povos primitivos, a medição do tempo está comumente relacionada com os processos familiares no ciclo do trabalho ou das tarefas domesticas. (Página 269)
1.4 Em Madagascar, o tempo podia ser medido pelo “cozimento do arroz” (cerca de meia hora) ou pelo “fritar de um gafanhoto” (um momento). (Página 269)
1.5 No Chile do século XVII, o tempo era freqüentemente medido em “Credos”. (Página 270)
1.6 Na Birmânia, em tempos recentes, os monges levantavam ao amanhecer, “quando há bastante luz para ver as veias na mão”. (Página 270)
1.7 Assim que se contrata mão-de-obra real, é visível a transformação da orientação pelas tarefas no trabalho de horário marcado. (Página 272)
1.8 O tempo é agora moeda: ninguém passa o tempo, e sim o gasta. (Página 272)
(O tempo passa a ser visto numa visão capitalista.)
1.9 Em 1664, Richard Palmer de Wokingham (Berkshire) doou terras a serem administradas com a finalidade de pagar o sacristão, para que tocasse o grande sino durante meia hora, todas as noites às oito horas e todas as manhãs às quatro horas, de 10 de setembro a 11 de março de cada ano. Não só para que