A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO
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INTRODUÇÃO Em a ética protestante, Weber traça detalhadamente o tipo ideal de conduta religiosa que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento qualitativo do capitalismo. Trata-se do ascetismo intramundano vivenciado pelos seguintes segmentos do protestantismo: calvinismo, pietismo, metodismo, e seitas batistas.Não seria possível que outro ascetismo, como o catolicismo, tivesse influenciado o capitalismo, pois a piedade popular católica, de forma resignada, espera a recompensa na vida após a morte. As religiões do Oriente, devido à lei do karma, mantêm um ascetimso extramundano. O luteranismo, com o dogma paulino da justificação pela fé, dispensa a ação humana como componente do processo de salvação.(pág.21) Para o autor, a conduta religiosa que conduz ao desenvolvimento é abordada por Weber em sua obra porque os católicos esperam uma recompensa após a morte e por isso não buscam a ideologia da pobreza e jamais inspiraria o capitalismo, ao contrario do presente protestante. O capitalismo pode eventualmente se identificar com restrição ou pelo menos com uma moderação racional desse impulso irracional. O capitalismo, porém, identifica-se com uma busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da impresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma impresa individual que não tirassem vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada a extinção. (pág.26) O lucro é o objetivo principal do capitalismo é uma ordem capitalista da sociedade se baseia na busca de vantagem nas oportunidades. Caso contrario uma empresa individual esta condenada a extinção. O uso frequentemente de trabalhadores diaristas levou, em pouquíssimos casos, especialmente em monopólios estatais que eram muito diferentes da moderna organização industrial, - a criação de organizações manufatureiras, mais nunca a organização racional do aprendizado das abilidades como em nossa idade media.