Fichamento Paulo Freire Pedagogia da autonomia Capitulo 2
Capitulo 2: Ensinar não é transferir conhecimento.
No capitulo 2 do livro “Pedagogia da Autonomia”, Paulo Freire destaca que ensinar não é transferir conhecimento, e que essa é a função do professor. O saber necessário do professor precisa ser “[...] testemunhado, vivido” (p.47). E ainda,”[...] ao falar do conhecimento, criticando a sua extensão, já devo estar envolvido nela, e nela, a construção estar envolvendo os alunos”(p. 47-8). Para Freire o pensar certo não vem com fórmulas preestabelecidas “[...] sem rigorosidade metódica não há pensar certo” (p.49). Segundo Freire, o ser inacabado é próprio da experiência de vida. O que difere o homem enquanto ser pensante de animais irracionais é o ambiente , o espaço em que se vive. O ser humano possui a habilidade de linguagem diferenciando a sua inteligência à do animal irracional. O ambiente faz o mundo a sua experiência, enquanto o corpo se torna consciente, transformador, criador “[...] e não espaço vazio a ser preenchido por conteúdos”(p.51). “[...] Só os seres que se tornam éticos podem romper com a ética”(p.51). O ser humano não tem limite para aprender, que vamos além de onde podemos ir. Que os obstáculos sempre estará à frente de nossas atitudes, mas não é o bastante para desistir de lutar pelo mundo “[..] o cumprimento de nossa tarefa de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam”(p.53).
Paulo Freire também fala da inclusão. “Histórico- socioculturais, mulheres e homens nos tornamos seres em que a curiosidade, ultrapassando os limites que lhe são peculiares no domínio vital, se torna fundante da produção do conhecimento (p.54). O conhecimento deve-se usar também para expressar, mas ter sempre a vontade de ter mais curiosidade para o conhecimento. “Mulheres e homens se tornaram educáveis na medida em que se reconheceram inacabados (p.57). Saber respeitar a autonomia do educando e não o minimizar, é algo que o educador