Fichamento maquiavel
REFERÊNCIA
NICOLAU, Maquiavel. O Príncipe. Trad. Maria Júlia Goldwasser. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996 – (clássicos)
Prefácio
- o príncipe é um livro cuja aparente clareza deslumbram e cujo mistério os eruditos e os simples leitores tentam em vão esclarecer. p. IX.
- numa nota de O contrato Social, Rousseau diz que Maquiavel era um homem honesto e um bom cidadão, mas estando ligado à casa dos Medici, era obrigado, em meio à opressão de sua pátria, a disfarçar o seu amor à liberdade. p. X.
- Maquiavel amava a liberdade e nem mesmo disfarçava seu amor. Mas, para fundar um principado novo ou livrar a Itália dos bárbaros, a liberdade de um povo corrompido teria sido impotente. p. X.
- toda resposta a uma questão suscita novas questões e talvez nos leve ao ponto de partida, à interrogação inicial formulada com mais sutileza. p. X.
- sendo os homens o que são, os preceitos que a experiência do mundo sugere não coincidem com o que os moralistas ensinam. p. XIII.
- o bem temporal em que frutifica a justiça do estado, o mal temporal em que frutifica sua iniqüidade, podem ser e na verdade são inteiramente diferentes dos resultados imediatos que o espírito humano podia prever e que os olhos humanos contemplam. p. XIV.
- a política é ação e a ação tende ao êxito. p. XIV.
Cronologia
1469, 3 de maio. Nasce Niccolò Machiavelli, filho de Bernardo, advogado, e de Bartolomea de Nelli, poetisa amadora. Terceiro de 4 filhos, Maquiavel é educado em um ambiente culto. Herdou do pai uma vocação para os estudo históricos e jurídicos.
1492. morre Lorenzo de Medici, sendo substituído por seu filho Piero (1471-1503). p. XVIII.
1494. setembro-dezembro, avançando suas pretensões sobre o reino de Nápoles, Carlos VIII, rei da França, chega a Itália e entra também em Florença. Piero de Medici é expulso da cidade sob a acusação de ter aceito, sem nenhuma hesitação, as onerosas exigências do soberano francês, e os