Fichamento maquiavel
DE COMO GOVERNAR CIDADES OU PRINCIPADOS QUE, ANTERIORMENTE À OCUPAÇÃO, SE REGIAM POR LEIS PRÓPRIAS (pp. 55 – 56) Capítulo V
Maquiavel durante toda obra apresenta exemplos históricos de condutas a serem seguidas ou abandonadas e as usa como ilustração e embasamento de seus argumentos, neste capítulo não é diferente. Para os Estados conquistados que vivem em liberdade e com suas leis próprias ele apresenta três maneiras de mantê-los: arruiná-los, habitá-los pessoalmente ou deixá-los viver por suas leis arrecadando tributos e organizando um governo de poucos.
“É que tais pessoas, investidas no governo pelo príncipe, sabem que não poderão manter-se sem sua amizade e seu poder, e tudo farão para não perder sua posição; e mais facilmente se conserva o domínio de uma cidade habituada a viver livre fazendo-a governar por seus cidadãos do que de alguma outra maneira”. (p. 55)
Apesar de citar os espartanos e os romanos como exemplos dessa conduta, Maquiavel expõe que o modo mais seguro de dominação é aniquilá-las ou nelas habitar.
“Quem se torna senhor de uma cidade afeita a viver livremente e não a aniquila deve esperar ser aniquilado por ela, pois esta sempre, como divisa de rebelião, a liberdade e os seus antigos costumes, os quais nem o transcurso do tempo nem os benefícios recebidos farão esquecer”. (p.56)
DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SÃO CONQUISTADOS MERCÊ DE ARMAS PRÓPRIAS E VALOR (pp. 57 – 60) Capítulo VI
Neste capítulo Maquiavel discorre sobre as dificuldades enfrentadas pelos principados novos conquistado pelo seu valor ou pela sorte, focando nos casos onde a conquista se deu mais pelo próprio valor do que pela boa sorte, pois no caso do primeiro há grandes dificuldades na conquista, porém, é mais fácil de manter, já que a boa sorte se apresenta apenas na ocasião.
Dentre essas dificuldades Maquiavel aponta a introdução e organização de novas instituições e