Destilaçao
Após o início do processo de separação a temperatura passou a ser observada. Segundo os dados fornecidos pelos professores, a temperatura de ebulição do Hexano é 69°C, e a temperatura de ebulição da água destilada tem valor igual a 100°C.
Observou-se que as primeiras gotas do destilado começaram a cair no béquer coletor a uma temperatura de aproximadamente 35°C. Durante toda a destilação do hexano, a temperatura manteve-se sem muitas oscilações, variando no máximo entre 35°C e 40°C. Essa temperatura ligeiramente estável se deve ao fato de que durante o processo de destilação, o líquido mais volátil vaporiza primeiro enquanto o outro se encontra na fase líquida ( longe da sua temperatura de ebulição). Dessa forma, enquanto houver Hexano na mistura, a temperatura observada será sempre próxima à temperatura de ebulição do Hexano. A água apresenta uma volatilidade inferior ao Hexano. Se a destilação fracionada fosse realizada, para a mesma mistura, provavelmente a separação seria mais eficiente, devido à presença da coluna de fracionamento, a qual faria pequenas destilações, obtendo-se por fim um processo com melhor rendimento.
A diferença entre a temperatura de ebulição teórica do Hexano e a temperatura observada no dia do experimento, pode ser explicada por uma possível impureza no reagente, fato que não é possível aprofundar-se, visto que não é possível verificar as condições de armazenagem e outras condições que podem alterar a pureza do reagente.
Já o valor, registrado no experimento, da temperatura de ebulição da água, não foi muito discrepante e, portanto considerado mínimo, pois a temperatura de ebulição é uma constante que depende da altitude e como a cidade de volta redonda está acima do nível do mar (aproximadamente 350m(1) na altura do rio Paraíba, próximo ao campus da universidade) é possível explicar uma pequena diminuição da temperatura de