Articulação aos preconceitos aos negros

Articulação

Observa-se que nos materiais didáticos que são apresentados aos alunos os negros pouco aparecem como se estes não tivessem famílias. Os textos induzem a criança a pensar que os brancos são mais bonitos e os mais inteligentes, sendo que na realidade eles não tiveram as mesmas oportunidades.
O professor reconhece a existência do preconceito racial na escola, seja entre alunos, de professores em relação aos alunos, ou do corpo administrativo para com os alunos. O preconceito manifesta-se em brincadeiras ou apelidos alusivos a cor, na seleção racial do colega de estudo ou do branco escolar e na própria expectativa do professor quanto ao rendimento do aluno negro quando comparado ao branco.
As pessoas passam a ser rotuladas, suas diferenças físicas e biológicas deveriam estar de acordo com os padrões que a sociedade estabelecia, por exemplo, se você fosse negro era taxado como preguiçoso não apto a desenvolver as mesmas funções que um branco desenvolvia, assim surgem à suposta inferioridade ou superioridade biológica determinada apenas pela cor da pele e isso ocorria com qualquer pessoa não branca, sendo estes crianças, adultos ou idosos.
O ato de diferenciar a cor da pele como uma sendo melhor que a outra esta intensamente ligada à disputa pelo poder, tentar alcançar a dominação sobre os demais.
A aceitação da diversidade brasileira deve começar dentro da sala de aula, por que são nas escolas que os alunos terão contato com as mais diversas formas de diferenças e por meio desse relacionamento com o outro aprender a respeitar.
Os professores declaram não ter recebido qualquer tipo de orientação pedagógica sobre a questão racial no Brasil por ocasião dos seus cursos de formação profissional ou nas escolas onde lecionam ou lecionaram. Pois quando educados não lhes foram passado estes conhecimentos, portanto existe uma complexidade maior em relação à transmissão da educação racial no Brasil e por falta da internalização do mesmo, fica a desejar uma