Fichamento: Introdução à Economia: A unidade produtora e a sua inserção no sistema
Cano, Wilson, 1937 - Introdução à economia: uma abordagem crítica. São Paulo: Fundação Editora da UNESP. 1998. – (Biblioteca básica)
“À medida que a sociedade e a economia se tornavam mais complexas, também a forma e o conceito de empresa se modificava. Da primitiva unidade produtiva familiar camponesa e do artesanato urbano caminhou-se em direção a empresas mais complexas, que requeriam maiores requisitos de controle, administração e financiamento.” (pg. 185)
“Essa movimento se inicia no final da década de 1940 e, reconstruídas aquelas áreas, também grandes empresas europeias e japonesas saíram em direção a outros países. Com a expansão comercial e produtiva internacional dessas empresas, o aumento de seu “tamanho”, o controle que exerciam sobre os conhecimentos técnicos e seu poder de acesso a financiamentos fizeram que passassem a se chamar empresasmultinacionais.” (pg.186)
“Mas o principal aspecto que devemos destacar é o de que essas transformações ampliaram ainda mais o poder dessas grandes empresas internacionais, que hoje se denominam empresas transnacionais. Seus poderes “monopólios” aumentaram muito, em termos de mercados, ciência e tecnologia, financiamento, investimentos estrangeiro e comércio internacional.” (pg. 187)
“Os condicionantes que afetam a empresa tanto podem ser de âmbito nacional como internacional. Certas cláusulas contidas em acordos internacionais criam limitações a um país quanto ao desenvolvimento de certas atividades econômicas em seu território.” (pg. 189-190)
“No âmbito nacional, também existem vários condicionantes constitucionais, estabelecendo certas limitações à atividade econômica. A legislação social e trabalhista, limitando as condições de trabalho do menor ou da mulher, estabelecendo normas salariais. A segurança nacional, limitando a produção e o transporte de armas e munições; legislação tributária, bancária, de saúde