Fichamento III
PINHEIRO, 22 DE ABRIL DE 2014
NOME: MARCELA REJANE DE OLIVEIRA TURMA: 2012
DOCENTE: POLLYANA MUNIZ
O ensaísmo na historiografia brasileira( Texto III)
“Os estudiosos da historiografia brasileira costumam chamar a atenção para o caráter ensaístico de grande da historiografia brasileira do século XX.” (p.91)
“Atualmente, o destaque do caráter ensaístico da historiografia brasileira vem acompanhado, com certa frequência, pelo lamento de que, nas últimas décadas, os historiadores abandonaram a preocupação com uma apreensão mais global da história do Brasil. Segundo esses lamentos, os historiadores contemporâneos estariam menos afeitos ao ensaio macrointerpretativo, preferindo as monografias técnicas, pontuais e específicas.” (p. 91)
“Se o caráter ensaístico da historiografia brasileira foi visto como algo positivo por uma parte de nossos historiadores, principalmente por se encontrar associado aos projetos de nação, ele foi encarado por outro segmento como uma fraqueza, justamente por se tratar de estudos generalizantes que não teriam apreendido as especificidades das diferentes partes e/ou épocas do Brasil. Para os historiadores que se articulam em torno do grupo que se autodenomina Antigo Regime nos Trópicos (ART), por exemplo, o caráter ensaístico da historiografia brasileira constitui, se não uma deficiência, ao menos uma limitação.” (p. 92)
“[...] Esse grupo iniciou sua trajetória pelas críticas feitas por Ciro Cardoso a Caio Prado e Fernando Novais ainda na década de 1970, vindo a se construir uma nova tendência dentro da historiografia brasileira relativa à colonização.” (p. 92)
“A distinção mais importante refere-se ao campo em que as análises são feitas. Cardoso, para contrapor-se àquilo que denominou excessiva ênfase no comércio externo, propôs igualmente o estudo das estruturas internas das colônias americanas, única maneira, a seu ver, de explicar suas distintas trajetórias. Atualmente, a nova tendência ampliou o campo de