Fichamento Montaner cap III
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O Movimento Moderno foi marcado por três gerações de arquitetos. A primeira geração de arquitetos nascidos por volta de 1880 e 1894 e começaram a desenvolver suas obras em 1910, já sendo influentes nos anos 20. Como exemplos de arquitetos desta primeira geração podemos citar Mies Van der Rohe, Le Corbusier e Frank Lloyd Wright. A segunda geração são os arquitetos nascidos entre 1894 e 1907 e que começaram a desenvolver suas obras nos anos 30. Exemplos de arquitetos desta geração são Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Max Bill. Já a terceira geração é formada por arquitetos nascidos entre 1907 e 1923 e que começaram a desenvolver suas obras por volta dos anos 50. Nesta geração podemos encontrar arquitetos como Aldo Rossi, Alexis Josic e Giancarlo de Carlo. A característica mais importante dessa geração é a vontade de dar continuidade as propostas dos mestres do Movimento Moderno mas ao mesmo tempo a necessidade de uma renovação. É bastante claro que as características da arquitetura no período de guerras é bastante diferente da que começou a se desenvolver nos anos 50, mas o principal a ser destacado é que:
“O destacável exclusivismo do movimento maquinista foi se transformando em um modelo aberto em que o contexto, a natureza, o vernáculo, a expressividade de formas orgânicas e escultóricas, a textura dos próprios materiais, as formas tradicionais e outros fatores passam a predominar. Isto coincide também com o abandono do exclusivismo dos padrões metropolitanos a favor de uma tendência de influências contextuais e naturais por uma parte importante de arquitetos mais avançados. Ocorre uma recuperação romântica da preocupação pela relação do homem e suas obras com a natureza.” E assim o contexto urbano vai obtendo uma maior transcendência, e começa a ser entendido de uma maneira mais dialética e complexa do que na Carta de Atenas, e aos poucos a ideia de considerar os edifícios como objeto isolado na cidade vai sendo abandonada e aparece o termo ambiente urbano que