Fichamento gombrich, a história da arte
Capítulo 1 - Estranhos Começos – Povos pré-históricos e primitivos; América Antiga.
No primeiro capítulo de A História da Arte, Gombrich retrata a arte pré-histórica e primitiva. De forma a caracterizar que, durante esse período, a arte não era criada somente com o intuito de um objeto ou elemento destinado à admiração e contemplação, e sim, como criações artísticas com fins específicos. Gombrich também ressalta que, geralmente, a arte criada durante esse tempo tinha um certo misticismo ou possuía um caráter religioso. Sendo assim, as pinturas que retratavam figuras de bisões, touros, mamutes ou renas sob machados nas paredes das cavernas, em lugares praticamente inacessíveis, eram algum tipo de magia; uma forma de crer que aquela figura transporia algum poder. Gombrich explica dessa forma: “A explicação mais provável para essas descobertas ainda é a de que se trata das mais antigas relíquias dessa crença universal no poder da produção de imagens; por outras palavras, que o pensamento desses caçadores primitivos era que, se fizessem uma imagem de sua presa — e talvez a surrassem com suas lanças e machados de pedra —, os animais verdadeiros também sucumbiriam ao poder deles”. (pág. 42) Após mostrar algumas artes como esculturas de bronze feitas na Nigéria, outras maias e astecas, uma madeira coberta de fibra vegetal entrançada que representava um “Deus da Guerra” chamado Oro e, máscaras de Nova Guiné e do Alasca, Gombrich atenta para o fato de que ao nos aprofundarmos na mente daqueles que criaram essas artes, percebemos que a reprodução dessas figuras e objetos não estavam fielmente ligados apenas à religiosidade ou misticismo e à magia, visto que tais representações tinham também o intuito de narrar algum fato. Portanto, além de serem criações que tentavam reproduzir uma crença em algo religioso ou mágico, essas produções também