Fichamento - introdução - história da arte . gombrich

Ygor Rendell de Carvalho Alves. Arquitetura e Urbanismo Estácio- FIC . Fortaleza-Ceará. Gombrich, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro. LCT 2000.

A arte é uma manifestação humana que se liga à estética, mas provém de idéias, observações e principalmente sentimentos. O artista trabalha para causar algum tipo de impacto perceptivo no admirador, seja ele simples ou complexo. “Todos nós, quando vemos um quadro somos fatalmente levados a recordar mil e uma coisas que influenciam o nosso agrado e desagrado. Na medida em que essas lembranças nos ajudam a fluir do que vemos, não temos por que nos preocupar. Só quando alguma recordação irrelevante nos torna preconceituosos, (...). Muitas pessoas apreciam ver em quadros o que também lhes agradaria ver na realidade.” (Pág. 15). A sociedade busca na arte a representação do belo, ou seja, “o perfeito”. O belo segundo a filosofia e estética é o conjunto "harmônico" de características ou qualidades capazes de despertar na alma sentimento de prazer e admiração. Porém, a beleza foi estereotipada e a fixada na cultura tanto ocidental quanto oriental, claro, diferindo uma da outra. A perfeição foi definida nos próprios meios sociais, mas ninguém realmente nunca soube ou saberá o que é o perfeito. Propriamente dizendo, “a beleza de um quadro não reside totalmente na beleza de seu tema.” (Pág. 18), a beleza é uma questão relativa. O modo como o pintor atua na sua obra, usando suas próprias técnicas pode provocar tal encanto por sua riqueza de detalhes. “O problema é que gostos e padrões de beleza variam muitíssimo.” (Pág. 20), comparando os quadros de Melozzo da Forlì e Hans Memling sobre o anjo tocando alaúde; o de Melozzo pode causar maior interesse, já que o anjo posando traz mais precisamente o “tom artístico”; enquanto o de Hans, o anjo apático, provoca desgosto nas pessoas. “É a expressão de uma figura no quadro o que nos leva a gostar da obra ou detestá-la.” (Pág. 23). O Cristo