Fichamento: Estruturas Demográficas da Europa Medieval Ocidental
O total de germanos que se fixaram no Império Romano era extremamente baixo (cerca de 5% da população romana).
O recuo demográfico iniciou-se devido a alta incidência de epidemias, como a malária (séc. III ao V) e varíola (séc. VI ao VIII).
Os maiores responsáveis pela difusão da doença eram os comerciantes e soldados.
As epidemias fizeram-se mais presentes no litoral mediterrâneo.
A relativa recuperação das crises epidêmicas da Alta Idade Média foi possivelmente devido a criação de áreas vazias.
Um dos recursos usados para o equilíbrio do contingente populacional e os recursos existentes foi o do controle de natalidade.
A Alta Idade Média é repleta de invasões vikings, muçulmanas e magiares.
Ao iniciar-se a Idade Média Central, notamos uma expansão e aumentos dos movimentos migratórios.
Um importante indício da expansão demográfica na Idade Média Central é o movimento de arroteamentos, que significa a necessidade de criação de novas áreas cultiváveis.
Havia três espécies de arroteamento:
Alargamento de terrenos já cultivados;
Fundação de novas aldeias (geralmente criadas nas fronteiras ou na margem de uma importante rota por motivos de segurança);
Povoamento por conta própria do produtor.
Outro indício de expansão é o aumento do preço da terra e do trigo, pois tal fato nos indica à um início de aglomeração em certos pontos.
Acentuado crescimento da população urbana.
A mudança na arquitetura religiosa também nos indica uma expansão demográfica, já que com a passagem do romântico para o gótico indica a necessidade de áreas internas maiores, para assim comportar um número cada vez maior de fiéis.
A Idade Média Central não sofreu com epidemias – provavelmente devido a fraca densidade populacional proporcionada pela mesma -, o que também proporcionou tal expansão.
O tipo de guerra feito nessa época não envolvia tropas de grande porte. A guerra feudal era feita por pequenos bandos de guerreiros de elite (cavaleiros). As