Fichamento do Texto
Trabalho de Comunicação e Redação
Unirio
1º parte: fichamento resumo
Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 52, nº1, 2009, pp. 161 a 199
COSTA, Frederico Lustosa da. Relações Estado-Sociedade no Brasil: Representações para Uso de Reformadores
A nossa formação histórica é vista por muitos intérpretes da realidade brasileira, como a raiz do nosso subdesenvolvimento, modernização periférica, atraso, dependência e inserção pouco competitiva no mundo atual que tem como protagonista a globalização.
Apesar da constante abordagem sobre esse tema, não foi possível chegar a uma conclusão concreta sobre a extensão, natureza, duração, superação ou cristalização dos fenômenos que descrevem. Entretanto tais fenômenos produzem impactos sobre as práticas sociais e as instituições que as regulam.
Mesmo com essas concepções permanentes o Brasil tem sofrido diversas transformações políticas, econômicas sociais e até culturais. Foi o país que mais cresceu durante o século XX, passou de uma economia primario-exportadora a uma grande parque industrial, de uma sociedade rural a um conglomerado de metrópoles. O Brasil modernizou-se, incorporou a suas instituições e práticas sociais, sobretudo no âmbito do Estado e do mercado, elementos da racionalidade nas economias centrais.
Essa modernização não exclui a permanência de formas particulares de acomodação de valores e instituições modernas à ambiência tropical sem que a maior parte das interpretações deva ser posta junto com a sociologia da inautenticidade, o que atesta a inautenticidade do esforço de modernização do Brasil. Pontos importantes do processo brasileiro que mostram um percurso particular de modernização não quer dizer singularidades, estão presentes em vários países latino-americanos e até em alguns países mediterrâneos. O que se pode ver como singular entre nós é a vontade de