FICHAMENTO DO TEXTO
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL A SERVIÇO DOS DIREITOS, DA CIDADANIA E DA JUSTIÇA SOCIAL
Infelizmente até hoje os profissionais de Serviço Social são visto por muitos como aquelas pessoas que fazem caridade, que tem “dó dos pobres”, quando na realidade a profissão vai muito aquém disso.
Essa profissão surgiu no nosso país na década de 30, uma iniciativa do Governo da época juntamente com a Igreja Católica no intuito de acalmar o animo das pessoas que naquela época viviam revoltadas por causa dos baixos salário, da péssima qualidade de vida, entres outros problemas. No inicio o papel de “Assistente Social” ou como naquela época eram chamadas de “agentes sociais”, ficava com por conta de jovens da Igreja Católica, que prestavam um certo tipo de “caridade” a população carente, principalmente, mulheres e crianças.
No ano de 1932 surgiu o CEAS (Centro de Estudos e Ação Social), em São Paulo, que se espelhava no método de uma escola estrangeira, na iniciativa de formação de “trabalhadores sociais”.
Na década seguinte surgia o Instituto de Serviço Social, também na cidade de São Paulo, mais essa havia uma particularidade, era destinada somente a homens, um tanto quanto estranho porque até o momento a profissão era tida como feminina.
No Governo de Juscelino Kubistchek surgiu um grupo que questionava esses trabalhos sociais de caridade como simplesmente uma forma de Assistencialismo o que distorcia um pouco a real visão da profissão, daí então se inicia a ideia de ruptura com o Serviço Social Tradicional, que foi sufocado na época pela ditadura militar, ressurgindo anos depois na década de 1967.
A ruptura com o Conservadorismo Tradicional do Serviço Social e o inicio da Perspectiva Modernizadora foi formalmente projetada no Congresso de Araxá no ano de 67. Exatamente cinco anos depois na cidade de Teresópolis , foi então aprovada uma nova metodologia para o ensino e formação de Assistentes Sociais, integrado disciplinas mais cientificas ao curso.