Fichamento do livro o estrangeiro
CAMUS,Albert. O Estrangeiro. Trad. Maria Jacintha, Antonio Quadros. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1982.
O livro se inicia com o personagem principal narrando o registro da morte de sua mãe, onde este pelo que se pode notar, não demonstra qualquer dor com o ocorrido (…) “Hoje, a mãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem.” (pág.3), a anunciação da morte é feita através de um telegrama do asilo que fica em Marengo, onde sua mãe residia. Então o sr. Meursault anuncia a seu chefe que irá ao velório de sua mãe nesse asilo que fica à oitenta quilômetros de onde mora, pede então assim dois dias de folga, dessa forma pega a locomoção de manhã e chega lá a tarde, podendo passar a noite velando e voltar na noite seguinte. (…) “Pedi dois dias de folga ao meu chefe e, com um pretexto destes, ele não podia recusar. Mas não estava com um ar lá muito satisfeito. Cheguei mesmo a dizer-lhe “ A culpa não é minha”. Não respondeu. Pensei então que não devia ter dito estas palavras.” (pág.3)
Quando chegou ao asilo logo foi procurar onde estava sua mãe, e foi designado a conversar primeiro com o diretor. Sua conversa com o diretor foi rápido e perguntou para ele (...) “ jugo que agora, quer ir ver sua mãe?”(p.3) . Assim ocorre o velório durante a noite e o enterro no dia seguinte.
Um dia após o velório, Meursault já estava na cama com uma mulher, mal lembrava-se do falecimento da mãe, apesar de alegar que gostava muito dela. (…) “Depois de vestidos, ficou admirada de me ver com uma gravata pretae perguntou-me se eu estava de luto. Disse-lhe que a minha mãe tinha morrido. Como queria saber a quanto tempo, respondi-lhe: Morreu ontem.” Essa mulher, Marie, com a qual ele passa noites calorosas após o falecimento de sua mãe, será sua amante até o fim do livro. Nesse meio tempo, ele faz amigos como