Fichamento do livro.: SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL - E OUTROS ESCRITOS
Capítulo I
ENSAIO SOBRE A ORIGEM, OS LIMITES E OS FINS VERDADEIROS DO
GOVERNO CIVIL
“...a menos que se queira fornecer argumentos àqueles que acreditam que todo governo terrestre é produto apenas da força e da violência, e que em sua vida em comum os homens não seguem outras regras senão as dos animais selvagens..” Pag. 82
“...deve-se distinguir o poder de um magistrado sobre um súdito daquele de um pai sobre seus filhos, de um patrão sobre seu empregado, de um marido sobre sua esposa e de um senhor sobre seu escravo.”
“3. Por poder político, então, eu entendo o direito de fazer leis, aplicando a pena de morte, ou, por via de consequência, qualquer pena menos severa...”
Capítulo II
DO ESTADO DA NATUREZA
“Um estado, também, de igualdade, onde a reciprocidade determina todo o poder e toda a competência, ninguém tendo mais que os outros...” Pag.83
“...ele baseia os deveres que uns têm para com os outros e de onde ele extrai os grandes preceitos da justiça e da caridade.”
“... deve ser aplicada uma medida comum a todas as coisas iguais.”
“. Portanto, se pratico o mal, devo esperar sofrer, pois os outros não têm motivo para me dedicar um mor maior que aquele que lhes demonstro.” Pag.84
“Ninguém ignora os diferentes preceitos e cânones para a direção da vida, que a razão natural extraiu desta relação de igualdade que existe entre nós mesmos e aqueles que são como nós” (Eccl. Pol., liv. 1).”
“...este não é um “estado de permissividade”: o homem desfruta de uma liberdade total de dispor de si mesmo ou de seus bens, , mas não de destruir sua própria pessoa, nem qualquer criatura que se encontre sob sua posse...”
“O “estado de Natureza” é regido por um direito natural que se impõe a todos, e com respeito à razão, que é este direito, toda a humanidade aprende que, sendo todos iguais e independentes, ninguém deve lesar o outro em sua vida, sua saúde, sua liberdade ou seus bens,...”
“...não se pode conceber que