Fichamento da obra Andar a Pé - Henry David Thoreau Pág. 02 - Desejo dizer uma palavra em nome da natureza, em nome da liberdade absoluta, em nome da amplidão, que contrastam com a liberdade e a cultura das cidades — no sentido de considerar o homem como um habitante da natureza, ou parte e parcela dela, e não como um elemento da sociedade. Desejo fazer uma exposição vasta e, se puder, a farei enfática, pois existem muitíssimos campeões da civilização. Não só o ministro e as congregações das escolas mas todos vós a tomareis em consideração. | Introduzindo, o autor revela o propósito de seu livro, frizando a liberdade absoluta, a liberdade e a cultura das cidades. | Pág. 04 Acho que não posso conservar a saúde e o espírito sem passar no mínimo quatro horas por dia — e o comum é passar mais do que isso — sauntering pelas matas, colinas e campos, absolutamente isento de todas as obrigações mundanas. Quando às vezes me recordo de que os mecânicos e os caixeiros permanecem em seus postos não apenas toda a manhã, mas toda a tarde também, muitos dos quais de pernas cruzadas — como se as pernas tivessem sido feitas para sobre elas nos sentarmos e não para sobre elas, ficarmos de pé e caminharmos | Refere-se ao movimento como uma das características principais daqueles que têm vida. Na verdade, jamais alguém viu uma pedra movimentar-se sozinha. Rola de ladeira abaixo ou é carregada pela correnteza, mas nunca se move por si mesma, de moto próprio. O movimento é inerente e necessário a todo ser que tem vida; “mover-se é viver”. | Pág. 05 - É certo que o temperamento e, sobretudo, a idade muito influem no assunto. À medida que um homem envelhece aumenta sua capacidade de levar uma vida sedentária, trabalhando em casa. Torna-se vespertino em seus hábitos quando se vai aproximando a noite da vida, até que, finalmente, só sai de casa pouco antes do pôr do sol e, em meia hora, dá todas as voltas de que necessita. | Neste trecho ele analisa o homem em seu envelhecimento