Fichamento cognição, ciência e vida cotidiana
OBRA: COGNIÇÃO, CIÊNCIA E VIDA COTIDIANA.
MATURANA, Humberto. 2ª reimpressão, Belo Horizonte. Editora UFMG. 2006. Páginas 124-172.
Verifica-se a necessidade de o autor especificar que só pode ser considerado como ciência o conhecimento explicado por meio de métodos científicos que defendam a sua validade, devidamente apresentado na forma metodológica aceita pela comunidade científica.
Apresenta ainda que todo conhecimento é verificado a partir das experiências humanas sob o prisma do ser humano ter a capacidade de comunicação por meio da linguagem. O ser humano é de per si um cientista quando exposto à condição de observador.
Há uma clara referência ao objeto de estudo utilizado pelo ser humano, fica evidente que o homem só tem condições de explorar o que o caracteriza, nunca algo externo à sua existência ou às suas experiências (empirismo).
Salutar fazer constar que ainda que na condição de cientista, o ser humano enquanto observador ou na aplicação de suas ações, é movido por emoções, sejam elas o desejo, a curiosidade, enfim, a necessidade que o ser humano tem de conhecer o meio em que habita ou a sua própria essência é o que o move para a pesquisa e a busca do conhecimento.
Indispensável destacar a diferenciação do ser humano em relação aos outros seres vivos, o que reside na sua possibilidade de utilização da linguagem, sendo imprescindível mencionar que esta linguagem compreende diversas formas, desde a falada, a escrita, até a corporal.
A paixão do ser humano em explicar os acontecimentos é o que move a comunidade científica a materializar as mudanças de emoções, a linguagem e conversações no convívio dos seres, explicitada pela curiosidade.
Toda e qualquer explicação requer uma reformulação da experiência envolvida, no sentido de utilizações de critérios de validação, tais critérios são explicitados em quatro etapas como segue:
1. Apresentação do fenômeno a ser explicado de acordo com a sua experiência de vida (“práxis de viver”);
2.