Fichamento - Teoria da luz e da cor
No âmbito do Design a cor é um importante elemento para a comunicação e difusão de conceitos e idéias. Muitas vezes a abordagem da cor em várias ciências e expressões, além da sua forte presença na vida cotidiana, torna este tema propício as mais diferentes manifestações. O processo de percepção e cognição das cores é algo complexo. De um modo simplificado, caracteriza-se o fenômeno cromático como sendo resultante da interação entre uma fonte de luz, um objeto e um observador. As conceituações objetivistas assumem que reflexos de superfície devem ser encontrados em algum mundo pré-determinado, independente de nossas capacidades perceptivas e cognitivas. As cores têm uma significação perceptiva e cognitiva imediata na experiência humana.
Segundo Foley (1996), até princípios da década de setenta, ocorria uma disputa na comunidade científica acerca de duas grandes teorias que buscavam explicar a visão cromática: a “teoria tricromática da percepção” e a “teoria dos processos oponentes”. A teoria tricromática, processo primário, opera a nível do receptor e se aplica aos cones, enquanto a teoria dos processos oponentes opera em níveis posteriores. Ainda, para Sacks: ''A visão colorida, na vida real, é parte integrante de nossa experiência total, está ligada a nossas categorizações e valores, torna-se para cada um de nós uma parte de nossa vida e nosso mundo, uma parte de nós. A V4 pode ser um gerador definitivo de cor, mas que envia sinais e se comunica com uma centena de outros sistemas da mente/cérebro; e talvez também possa ser regulado por eles.''
Se considerarmos que a cor traz em si uma carga informativa grande, convencional, biológica e cultural, e que recebemos um grande número de informações inscritas em áreas retangulares páginas de jornais, outdoors, placas, telas de cinema, monitores etc.
Fatores culturais e psicológicos influem na seleção de cores. Nem todos os membros de uma categoria de cor são tratados