Economia

Concentração de empresas: Fusões e aquisições

Há dois tipos de concentração industrial:

A concentração vertical que é quando uma indústria concentra todas as fases da produção de uma matéria-prima, da extração até à colocação do produto final no mercado. Por exemplo, uma empresa têxtil que possui áreas de plantação de algodão, fábricas de fios, tecelagens para produção de tecidos e, finalmente, uma confecção de roupas, não dependendo assim de outras empresas para a produção dos seus bens;

A concentração horizontal que ocorre pela fusão ou absorção de empresas que trabalham com o mesmo tipo de produção industrial, ou seja, consiste no agrupamento de empresas que produzem determinado produto, porém, sem controlar os produtores de matéria-prima. A fusão da ZON com a Optimus é um exemplo de concentração horizontal.

Com o objetivo de se defenderem em situação de crise, as grandes empresas têm vindo a estabelecer acordos e fusões e constituído multimonopólios especializados em sectores de actividade diferenciados.

As formas adoptadas pelas empresas para se defenderem da concorrência são variadas:

• A fusão: Que é quando as empresas envolvidas, geralmente com porte semelhante, combinam-se por meio de permuta de ações, dando origem a uma outra empresa. Ou seja, é a união de duas ou mais empresas que deixam de existir legalmente para formar uma terceira, com nova identidade, teoricamente sem prevalecer nenhuma das empresas anteriores e normalmente, o controle administrativo pela maior ou mais próspera das duas.

• A aquisição: Que é quando ocorre a compra do controle acionário de uma empresa por outra, determinando o desaparecimento legal da empresa comprada, implicando em alto grau de investimento e de controlo, além de um processo de integração mais complexo. Dessa forma, trata-se da compra de uma empresa por outra, na qual somente uma delas manterá sua identidade.