Fichamento Beth Coelho
Este livro mostra que para contar uma história é necessário planejar o que vai contar, saber para quem e de que modo vai contar. Funciona como um plano de narrativa, um roteiro para auxiliar aqueles que desejam se tornar praticantes da arte de contar histórias e ainda não descobriram por onde começar.
Quem fugiu da leitura por causa disso, perde uma boa oportunidade de se ver desafiado a vivenciar algumas das possibilidades que a autora descreve, a partir de sua vasta experiência como contadora de histórias para crianças e adultos, em situações e locais, os mais variados: em bibliotecas, salas de aula, hospitais, praças públicas, casas de detenção, etc.
A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias, enquanto fonte de satisfação de necessidades básicas das crianças. Se elas as escutam desde pequeninas, provavelmente gostam de livros, vindo a descobrir neles histórias como aquelas que lhe eram contadas .
Aprendi minha primeira lição do magistério: ouvir histórias e contar são coisas que as crianças gostam muito. Cada vez que conto histórias a um grupo novo penso, já haver esgotado minha experiência de contadora de histórias. (p.08)
(...) é necessário fazer uma seleção inicial, levando em conta entre outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições socioeconômicas. (p.13 )
(...) é necessário fazer uma seleção inicial, levando em conta entre outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições socioeconômicas. (p.13 )
Sempre acontece um rebuliço entre as crianças quando a história é anunciada. (p. 53)
Sempre acontece um rebuliço entre as crianças quando a história é anunciada. (p. 53)
Acredito que as histórias infantis têm