FICHA DE LEITURA - do romantismo ao idealismo
FICHA DE LEITURA
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: KRAUBE, A. C. História da Pintura do Renascimento aos nossos dias. A visão subjetiva do mundo: do Romantismo ao Idealismo. Hong Kong: Konemann, 2000.
1. ARGUMENTO CENTRAL: A escolha do título foi bastante apropriada e sintetiza bem o conteúdo. O texto estuda os estilos artísticos do século XIX, os quais diferencem-se de várias maneiras, mas principalmente em concepções de como abstrair a realidade para uma pintura. A subjetividade e a objetividade rivalizam-se no Romantismo e no Classicismo e andam juntas no Idealismo, enquanto a realidade se traduz pura no Naturalismo e reveladora no Realismo. Estas diferenças estilísticas podem ser gritantes - como entre um quadro de Turner e outro de Courbet – ou mais sutis – como entre os naturalitas e os realistas. 2. RESUMO:
Após a Revolução Francesa e durante o período de agitação que a seguiu foram surgindo novas ideias e mentalidades. O indivíduo era mais valorizado como ser humano reflexivo e consciente de suas responsabilidades. Dessa forma, o Eu e a percepção subjetiva tornaram-se a nova temática das artes. Rejeitavam-se atitudes formais, qualquer tipo de controle e disciplina do Classicismo e exaltava-se o a emoção subjetiva e a intuição. Unindo essas a características nacionais próprias, desenvolve-se o Romantismo.
Pioneiros no estilo, os românticos alemães reagiram às agitações da época recolhendo-se em introspecções. Suas obras caracterizavam-se pela dor metafísica, solidão e nostalgia da natureza, nostalgia de tempos passados inspirados na Idade Média.
A arte romântica era fundamentada nas emoções: a compreensão do mundo não se dava por equações e sim por vivências. A criação era movida pela intuição, pela imaginação e pelo talento. Não é por isso, porém, que os artistas românticos descuidaram de questões técnicas e estudos da natureza. Muito pelo contrário, a natureza era tida como o espelho da alma, símbolo de liberdade e infinitude,