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TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: UMA REFLEXÃO
Carlos Augusto Lima Ferreira*
1. INTRODUÇÃO
Este texto não tem a pretensão de corrigir os problemas e distorções pertinentes ao ensino de História, mas de apontar elementos que possam servir ao debate cada dia mais necessário em torno de novas formas didáticas e metodológicas para o ensino de História.
A superação dos problemas didáticos metodológicos, deve ser uma preocupação constante do conjunto de profissionais de História na perspectiva de
(re)pensar e fortalecer cada vez mais as relações entre o que se ensina, se pesquisa e se produz visando a uma melhor formação do profissional de História que sai da Universidade.
É certo que todo e qualquer tipo de mudança acarreta quase sempre resistência por parte dos envolvidos, que estão ligados a fatores psicológicos de insegurança, e isto acontece tanto na prática individual como na coletiva. Quando as rotinas estão estabelecidas elas conferem uma sensação de segurança, que se quebra quando algum fator de mudança ou ruptura aparece. Neste sentido, este artigo instiga de certa maneira a que tomemos como aportes importantes para o fazer histórico as contribuições de novas formas didático-metodológicas.
Assim, estaremos contribuindo para a formação do professorado no que diz respeito ao seu potencial educativo e didático, procurando incrementar uma consciência crítica e responsável sobre o papel e a importância das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC, enquanto ferramentas de apoio ao ensino de História.
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Professor Assistente do Depto. de História da Universidade Católica do Salvador, Mestre em Inovação e Sistema Educativo, pela Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha, doutorando em Educação pela mesma universidade.
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Este é um desafio dos mais importantes, como muito bem observa Edson Armando Silva, em seu artigo Banco de dados e pesquisa qualitativa em história: