Mariana
A década de 50 do século XIX foi marcado pela conjugação do desenvolvimento económico e da estabilidade política:
Desenvolvimento das vias de comunicação (caminhos de ferro, estradas, pontes, telégrafo), foi responsável por uma política de implementação de infraestruturas de comunicação designada por “fontismo” (é a designação dado ao período que se seguiu à Regeneração, entre 1868 e 1889, e à consequente diminuição, ainda que temporária, da crónica instabilidade política em que tinha mergulhado a monarquia constitucional portuguesa. O período foi marcado por ações de fomento de obras públicas e por uma tentativa de modernização das infraestruturas do país.), iniciado por Fontes Pereira de Melo (a figura política liderante do período, o qual esteve à frente de dois governos: o primeiro com início a 13 de Setembro de 1871; e o segundo a partir de 29 de Janeiro de 1878 até 22 de Janeiro de 1887, data da sua morte.).
Relativo progresso económico.
Estabilidade política, conhecida por Regeneração (Regeneração é a designação dada ao período da Monarquia Constitucional portuguesa que se seguiu à insurreição militar de 1 de Maio de 1851 que levou à queda de Costa Cabral e dos governos de inspiração setembrista. Apesar do ministério que resultou do golpe ser presidido pelo marechal Saldanha, o principal personagem da Regeneração foi Fontes Pereira de Melo. Embora não possa ser claramente delimitada no tempo, o período da Regeneração durou cerca de 17 anos, terminando com a revolta da Janeirinha, em 1868, que levou o Partido Reformista ao poder. A Regeneração foi caracterizada pelo esforço de desenvolvimento económico e de modernização de Portugal, a que se associaram pesadas medidas fiscais.).
Permanência dos padrões estético-literários vigentes na época – ultrarromantismo (O Ultrarromantismo foi um movimento literário português que aconteceu na segunda metade do século XIX.
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