arte bizantina
Quem não tem em casa ou no escritório uma fotografia de alguém que ama? Alguns até a trazem na carteira, e a carregam consigo por todo lugar aonde vão. Em nossa era digital, as pessoas fotografam tudo. Por onde passamos todos os dias presenciamos diversos “clicks” e “flashs” de máquinas fotográficas digitais e celulares. As fotografias são também uma forma de registro histórico muito importante. Imagine então se na época de Jesus Cristo e seus apóstolos já houvesse máquinas fotográficas. Por onde Ele passasse pregando a boa nova ou realizando milagres as pessoas iriam atrás fotografando. Bem, infelizmente isso não foi possível, mas através da pintura, o Senhor foi retratado por diversos artistas, pois as histórias dos Apóstolos e das testemunhas que tinham conhecido Cristo davam descrições de sua aparência. Essas pinturas foram difundindo-se e aos poucos foram uniformizando-se com determinados padrões para os olhos, nariz, etc. Podemos notar por exemplo que São Pedro é sempre representado com cabelos encaracolados e grisalhos, levando-nos a acreditar que ele realmente tivesse essas características.A invasão do Império Romano por povos bárbaros fez com que o imperador Flavius Valerius Constantinus (272-337) mudasse a capital do Império para Bizâncio (atual Istambul, na Turquia), cidade grega que mais tarde recebeu o nome de Constantinopla em homenagem a Constantino, onde surgiu a arte bizantina. Elementos das culturas de Roma, da Grécia e do Oriente influenciaram claramente essa nova arte formando um novo estilo rico na cor e na técnica. Ao clero cabia organizar as artes, dessa foram os artistas passam a ser apenas executores. Devido o regime teocrático era comum encontrar representações do imperador com uma auréola na cabeça, uma vez que ele possuía além dos poderes administrativos, os espirituais, sendo considerado o representante de Deus na terra.
O CISMA DE 1054
Desde a mudança da capital do império para Bizâncio que pretendia ser a “Nova