arte bizantina
O crescente problema nas fronteiras causado pelos bárbaros, além de problemas dentro de Roma com o senado constantemente se envolvendo em questões relacionadas ao reinado dos imperadores, fez com que os imperadores optassem por outras cidades para serem sedes do império. O imperador Constantino I transferiu a capital do império para Bizâncio, antiga cidade renomeada mais tarde para Constantinopla. Neste local reúnem-se toda uma série de fatores que impulsionam a ascensão da nova expressão artística.
Assim a arte bizantina surgiu no império romano do oriente voltado para o lado religioso, pois tudo era relacionado com a igreja. A localização de Constantinopla permite à arte bizantina a absorção de influências vindas de Roma, da Grécia e do Oriente e a interligação de alguns destes diversos elementos culturais num momento de impulso formando assim um novo estilo de arte, rico na técnica e na cor. Com essa mistura de etnias, foi possível associar todas as partes da cultura bizantina: como o idioma grego, a religião cristã, o direito romano, o gosto pelo requinte oriental, a arquitetura de inspiração persa entre outros, preservada a cultura clássica greco-romana.
O mosaico foi a característica principal do período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica. Sendo a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas, e dos vários imperadores. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade, a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: ouro.
A arquitetura teve um lugar de destaque, operando-se nela a importante inovação. Foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula. A expressão artística do período