Arte bizantina
Entretanto, uma arte propriamente bizantina não começou exatamente quando da divisão do Império Romano em duas partes, tampouco acabou logo após a tomada de Constantinopla. Durante os primeiros anos do Império do leste, a arte podia ser considerada ainda romana, desenvolvendo-se com outras características posteriormente. Da mesma forma, os padrões artísticos do Império Bizantino puderam ser observados até aproximadamente o século XVI.
Além disso, outras povos que não pertenciam propriamente aos domínios do Império Bizantino assimilaram esses padrões, como os eslavos. Pode ser dividida em dois períodos distintos: a arte Bizantina dos primeiros tempos, que vai aproximadamente do século IV ao século VIII, e a arte bizantina mais tardia, que vai mais ou menos do século IX ao século XV. O ponto de ruptura entre esses dois modelos artísticos foi dado pela ação dos iconoclastas, que terminou em 843. No século VIII foi desencadeada uma luta contra a reprodução de imagens por Leão Isáurico (Leão II, 675 -741). Seus sucessores acabaram intensificando cada vez mais a luta contra os ícones, depredando com mosaicos, afrescos e perseguindo aqueles que cultuavam imagens. Eles acabaram por destruir grande parte da produção artística do primeiro período por motivos religiosos-filosóficos. Seu poder foi forte no Império até o século IX. A partir daí vemos o ressurgimento da arte bizantina com novas conquistas. A temática da arte Bizantina, de uma forma geral, é religiosa: eventos bíblicos, a vida dos santos. Era função do artista representar as crenças teológicas. Devido a forte importância das imagens, que funcionavam como verdadeiras pontes de contato entre o homem e o divino (ícones), os artistas deveriam seguir fielmente as