00783132107

3339 palavras 14 páginas
INTRODUÇÃO
A justificativa para a sua realização parte do princípio que a noção do EU como subjetividade, como uma intimidade introspectiva, pertence à modernidade. O olhar será panorâmico, querendo apenas ter uma melhor compreensão de alguns momentos históricos, já que várias interferências filosóficas, sociais e políticas vêm acompanhando-o ao longo do século, fazendo-o modificar-se não integralmente (já que em termos humanos nada é radical), mas em grande parte, a estrutura da sua consciência. O surgimento da Psicologia e a procura por um profissional da área levam a um estudo sobre a subjetividade privada, tal qual é mencionada por Figueiredo no decorrer da obra.
Para Santi, desde o início do Renascimento, alguns autores já se dedicam a mostrar as fraquezas e insuficiências do eu. Acredito que o assunto abordado seja bastante complexo, por isso é necessária a leitura diferenciada para compreensão do tema e dos problemas filosóficos das diversas épocas.
A PASSAGEM DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO
Neste capítulo observa-se que nossa concepção atual do que seja o “eu ’’ não era possível na Idade Média. A construção do “eu” foi construída gradativamente, através dos séculos. Uma época de transformações radicais no mundo europeu, conhecida como Renascimento.
Todos acreditavam na época que tudo no universo era obra divina e que a ordem superior representada na terra vinha da “Bíblia e Igreja”.

O HUMANISMO NO RENASCIMENTO
O humanismo com o Renascimento foi uma período em que o homem passa a construir respostas próprias e passa a ser livre. Rompendo com a forte influência da
Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. O humanismo procura o melhor nos seres humanos sem se servir da religião.
Um momento de grande crescimento intelectual e psicológico do homem, onde ele se abre para um mundo novo sem sofrer restrições da Igreja, passam a investigar anatomia humana ou sobre os astros, proporcionando grandes avanços científicos e tecnológicos. O

Relacionados