Fetos anencéfalos

Um filho duas escolhas Anencefalia é um tema muito polemico a ser debatido, a história da Severina relata uma gestação agoniante, sofrida e dramática de uma mãe que seu sonho era apenas ter em seu futuro um filho ao qual pretendia se dedicar e amar, é comovente ver o sofrimento de uma mãe onde sabe que seu filho não terá um futuro a não ser a morte, a mesma optou pelo aborto para tentar acabar com sofrimento físico e psicológico . Os vídeos trazem depoimentos extremos, onde mesmo amando a criança que esta sendo gerada em seu útero, a mãe prefere interromper a gravidez, pelo ato do aborto, com o intuito de cessar o sofrimento da mãe e um possível sofrimento em “vida” de seu filho, sofrimento em vida se o feto conseguir nascer e viver ao menos alguns minutos, como foi relatado por muitas mães que tiveram este desprazer em gerar um filho anencéfalo, já outras mães defendem que o seu filho tem o direito de viver ou tentar viver, sobre tudo não querem se sentir culpadas pela morte do seu próprio filho, preferem que a própria natureza humana tome seu rumo. O Supremo tribunal federal, pois em votação, o fato de ser liberar ou não liberar o aborto para gravidez com fetos anencéfalos, a Igreja se manifestou contraria ao aborto, O STF não se deixou levar para o lado religioso, pois somos considerados um estado laico, e por fim o Supremo decidiu por 8 votos a 2, que o aborto de fetos anencéfalos não é crime. Conforme a CRFB o um dos principais direito fundamentais é a vida, mas nem todo direito fundamental pode ser considerado absoluto, o feto não tendo massa encefálica, não há vida tecnicamente e juridicamente, a interrupção da gravidez é uma forma de cessar uma dor futura, 99% das crianças que nascem, morrem logo após ao parto, a interrupção da gestação para estes casos seria de grande importância para alguns médicos pois acreditam que a mãe se põem em risco quando decide ter o bebe.
“Impedir a interrupção da gravidez sob ameaça penal equivale à tortura" Luiz