FETO ANENCÉFALO

Feto anencéfalo As decisões que se estabelecem quando falamos de antecipação do parto de feto anencéfalo, involucram diversas contradições no âmbito médico, religioso, judicial, psicossocial, as quais ainda não apresentam consenso claro e preciso, porém o STF ( superior tribunal federal ) decidiu com oito votos a favor e dois contra que o aborto, no caso de anencefalo não é crime.Com esta decisão a mãe pode decidir entre a antecipação do parto, ou prosseguir com a gestação, já que ficou bem claro que esta decisão não obriga a mulher a abortar e sim, a ela decidir se antecipará ou prosseguirá com a gestação. O feto anencéfalo gerou muita polêmica pois estamos tratando de direitos fundamentais, ao qual mantém diversos aspectos polêmicos com posições diferenciadas como poderemos observar a seguir: A medina define anencefália como uma má formação do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana a qual acontece nas primeira semanas de formação embrionária, afetando funções básicas, a qual a expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com precisão o tempo de vida fora do ultero, que pode durar horas ou semanas. Já o supremo tribunal federal em sua decisão chegou a conclusão de que manter uma gravidez à qual se sabe que o resultado será a morte do feto, e ¨obrigar a mulher¨ a manter este tipo de gravidez se assemelharia a tortura e a um sacrificio que não pode ser exigido de qualquer pessoa, além da saúde psiquica. Sabemos que estamos tendo um grande conflito com o direito a vida de um nascituro,ao qual não tem expectativa de vida longa, e zelando por uma vida que certamente viveria com grandes problemas psiquicos, não só para a mulher, como para toda a sua familia. Antes da decisão da ADPF 54 ser aprovada, a mulher teria que manter esta gravidez até o fim, pois mesmo sabendo que o feto não teria vida, estaria cometendo um crime contra a vida, pois antes este feto teria o direito de viver ( se este