Ferrovia

Livro transporte, unitização e seguros internacionais de carga
Ferrovia no Brasil
A primeira estrada de ferro brasileira, denominada Imperial comanhia de navegação a Vapor - Estrada de Ferro de petrópolis, foi inaugurada em 30-04-1854, com uma extensão de 14,5 km.
No final de 1920, o Brasil já possuía uma extensão ferroviária de 28.553 quilômetros. Em 1984 tínhamos 35.623 quilômetros de ferrovias. Durante o regime militar o total das nossas ferrovias descresceu para 32.163 quilômetros, tendo atingido, em 1990, cerca de 29.000 quilômetros. Novas contruções, como Feronorte (São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), não alteram muito panorama atual em face do ritmo das obras. Estão sendo construídas há cerca de duas décadas.
As bitolas que prevaleceram e dominam nossas ferrovias são estreita, de 1,0 m e a larga, de de 1,6 m. A única ferrovia brasileira fora desses padrões é a Estrada de Ferro do Amapá, com 194 km de extensão, com bitola de 1,435 m, mas que se encontra semi-abandonada em face da exautão das jazidas de manganês.
A predominância é da bitola de 1,0 m, no entanto, os projetos de ferrovias em contrução e a serem implantadas são em bitola larga. Isso fará com que a malha de bitola métrica, ainda que predominante no momento, perca importância ao longo do tempo.

Privatização
Depois de sua época áurea, no final do século XIX e ínicio do XX, a ferrovia começou a enfrentar forte concorrência de outros modos de transporte, em especial o rodoviário, principalmente com a chegada da indústria automobilística ao país. No Brasil, assim como em várias partes do mundo, ocorreu a decadência da ferrovia, gerando perda de mercado, estatização e necessidade de se recorrer a subsídios dos cofres públicos para sua subsistência.
Aqui, o processo de decadência da ferrovia iniciou-se na década de 20 do século XX, coincidindo com o processo de industrialização do país, culminando com a estatização das ferrovias que, com raras exceções, começaram privadas. Parte do mau