Ferramentas Ergonômicas
PUBLICADO POR THIAGO PEGATIN ⋅ 1 DE ABRIL DE 2008 ⋅ 6 COMENTÁRIOS
ARQUIVADO EM ERGONOMIA, FERRAMENTAS ERGONÔMICAS, NIOSH
Muitas acadêmicos e profissionais que atuam na área de ergonomia e saúde ocupacional se deparam com situações em que é necessário “quantificar” uma situação de trabalho analisada.
Este é um ponto crucial visto que em ergonomia a maior parte da análise se desenvolve no campo qualitativo, onde caracteristicas de uma atividade são descritas.
Dentre essas necessidades podemos citar a quantificação do levantamento manual de cargas, que ainda nos dias de hoje é uma das maiores causas de disfunções músculo esqueléticas nos trabalhadores.
O Niosh é a ferramenta magna quando analisamos este fator, sendo aceito e utilizado em diversos países.
Este artigo objetiva esclarecer os conceitos que embasam o método, bem como sua aplicação na prática.
Como surgiu o Niosh?
Em 1980, nos Estados Unidos, sob iniciativa do National Institute for Ocupational Safety and Health – NIOSH, patrocinou-se o desenvolvimento de um método para determinar a carga máxima a ser manuseada e movimentada manualmente numa atividade de trabalho – NIOSH – Work Practices Guide for Manual Lifting (1981).
Para isto, um grupo de pesquisadores reuniu-se para a formulação de um método consistente sobre o assunto, levantando referências bibliográficas de todo o mundo e concluíram que este método deveria levar em conta quatro aspectos básicos: o epidemiológico –> Que é o estudo das doenças, sua incidência, prevalência, efeitos e os meios para sua prevenção ou tratamento (Barbanti, 1994). o psicológico –> que considera o comportamento humano numa determinada situação. No caso do trabalho, observamos que a imposição de certas tarefas depende da aceitação do próprio trabalhador; o biomecânico –> levando em conta as estruturas e funções dos sistemas biológicos, usando conceitos, métodos e leis da mecânica; o fisiológico –> estudando as funções do