Fenomenologia e o Pequeno Príncipe
Código: 791265
Psicologia 7ª etapa
Livro “O pequeno príncipe”
Resolvi falar sobre o Pequeno príncipe porque acho um livro muito interessante e que pode ser relacionado com a fenomenologia. Quando li a primeira vez tinha 12 anos, e depois li novamente quando já tinha 19. Quando tinha 12 anos, não tive a mesma interpretação que tive aos19 anos. O interessante é que as interpretações foram muito diferentes. A parte do livro a qual eu relaciono com a fenomenologia é do Capítulo I:
“Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, “Histórias Vividas”, uma imponente gravura. Representava uma jiboia que engolia fera. Dizia o livro: “as jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão.”
Refleti muito então sobre as aventuras na selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo. Responderam-me: “Por que é que um chapéu faria medo?”. Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim: As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e dedicar-me à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando.
Depois de ler a segunda vez o livro, percebi a relação com os dois momentos em que o li. Como ele diz, as pessoas adultas querem muitas explicações, de coisas simples, e ás vezes estas explicações são