Comércio Exterior
FRANCA
2013
O Olhar Externo
Dois relatórios internacionais, um produzido pelo FMI- Fundo Monetário Internacional e o outro pela OCDE- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, expuseram de maneira clara as deficiências da economia brasileira. Os documentos expõem os fatores responsáveis pelo baixo potencial de crescimento. Caso não sejam feitas reformas na economia e o investimento no setor produtivo nosso PIB poderá cair para 3% ao ano. O relatório anual da OCDE põe em evidência chagas como a baixa produtividade, em decorrência da falta de preparo da mão de obra, do protecionismo e da burocracia. A OCDE também destaca a baixa integração brasileira às cadeias de produção global. Na educação preocupa a evasão elevada do ensino médio. A fragilidade na formação de trabalhadores mais qualificados. Apenas 13% dos brasileiros com idade de 25 a 34 anos tem diploma universitário. Também, os relatórios comentam sobre as artimanhas contábeis e, ainda assim, não cumpre as metas de superávit primário. A dívida pública vem crescendo de forma preocupante.
Pergunta-se:
Diante da exposição acima, levantada pelos dois organismos internacionais, cuja revela não só para o Brasil, mas como para o mundo todo, nossa fragilidade de se produzir bens com valor agregado, dificuldades com logísticas aeroportuárias, mão de obra pouco qualificada, etc, etc., como o grupo enxerga as perspectivas futuras quanto ao crescimento de nosso comércio exterior?
Resposta
É possível notar que os relatórios apresentados pelo FMI e pela OCDE relatam a situação crítica em que o Brasil se encontra. Notícias apontam que no período de janeiro até novembro de 2012 a balança comercial brasileira apresentava um superávit de US$ 17,286 milhões, com resultado médio diário de US$ 78,2 milhões. Já neste ano de 2013, no mesmo período, a balança comercial apresentou um déficit de US$ 105 milhões, com média diária negativa de US$ 0,5