Fenomenologia e Existencialismo
FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qZcYcPaWFGY
Kant procurou superar esse impasse entre o realismo e o idealismo redistribuindo as funções do conhecimento. Instituiu meio termo entre sujeito e as coisas.
Apreensão sensível (das coisas mesmas) e Intelecto - fornece uma estrutura formal para esta apreensão. Formando a síntese: Conhecimento.
Elemento objetivo e subjetivo. Com isso há a relatividade do conhecimento - sendo o conhecimento algo que, ao menos formalmente, estrutura-se por via do sujeito (mecanismos lógicos presentes na mente) é claro que o conhecimento se constitui de forma relativa ao sujeito tem haver com o sujeito. Não poderia constituir-se em esta contribuição fundamental do sujeito. A isso Kant chamou de FENÔMENO, ou a realidade não como ela poderia ser em si mesma (nós não sabemos como ela poderia ser em si mesma), mas tal como ela parece a nós, ao sujeito do conhecimento - uma vez que ela nos aparece formalmente condicionada por certas estruturas lógicas da nossa própria mente, estruturas subjetivas que Kant descreve como sendo "Funções Lógicas do conhecimento" ou "Elementos transcendentais do conhecimento" são aqueles elementos que estando antes da experiência, independente da nossa experiência no mundo condicionam esta experiência.
Sujeito - consciência que aprende o fenômeno, que aprende uma realidade, tal como ele próprio a constitui.
Objeto - Fenômeno apreendido pela consciência.
HUSSERL
Lema da Fenomenologia: É necessário voltar às coisas mesmas.
Há que se voltar à importância das próprias coisas na constituição da relação de conhecimento. Husserl vê a necessidade de voltar às coisas mesmas a partir da contaminação das coisas pelo sujeito. Pois o ser humano faz a projeção nas coisas para depois aprender as coisas - de tal modo que isso contamina o mundo.
Husserl vai pensar em um "método" onde nossa relação com as coisas se tornem mais autentica, mais